Uma questão; um pensamento. Inocentes. Mas a vida passa nos olhos feito filme. "Você acha que tem algum talento específico?". Não. Competência sim, talento não. Seria isso triste, incômodo, deprimente, perturbador? Não. Uma resposta entre duas, simples assim. 50% de sucesso. Probabilidades são sempre cruéis, nos mostram as chances de erro (o acerto é sempre incerto e quase impossível para nossas mentes pessimistas). Isso me parece ser apenas normal. Se vou descobrir minha verve, se vou deixar passar, se vou ter sucesso, fracassar, isso é outro filme. A seqüência, o volume 2. E eu espero que ele não siga a regra das seqüências e seja pior que o primeiro, como quase sempre acontece (a vida é cheia de quases, não?). Puxa, o meu filme pode virar filme de arte (essa sim, minha opção favorita: aqueles cenários, aqueles diálogos, quanta emoção), aventura, terror, policial, comédia pastelão, documentário, western, clássico, musical, italiano etc. Mas acho que o que queria mesmo que minha vida continuasse assim, comédia romântica. É pedir demais?
- o texto e a foto é para quem não sabe quem é o Mastroianni. Por que a Sophia Loren, é óbvio que você sabe.
- o texto e a foto é para quem não sabe quem é o Mastroianni. Por que a Sophia Loren, é óbvio que você sabe.
2 comentários:
Que seja comédia romântica enquanto dure! E que dure mutatis mutandis tanto quanto Doutor Jivago, mas daí seria viver como antropólogos, para mais de cem anos. Doutor Jivago não é comédia romântica, como sabemos. No caso, bem mutatis mutandis. A Sofia mesmo que não mostrasse a cabeça na foto eu reconheceria. O MAstroianni mesmo com a cabeça, só com legenda embaixo. Beijo. A.
Não só conheço, como já peguei.
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