– Você jamais seguiu a força da maré.
– É o que faço agora, willingless.
– Prove-me que não me amas.
- Regardes moi dans les yeux.
- Não dizes nada com esses olhos.
- Justiça seja feita.
- Eu quero compreender.
- Além de minhas forças.
- Siga este raciocínio, por favor.
- Olhe para o espelho, por favor.
- Meus passos... titubeio.
- Olhas para trás?
- Para que se preocupar?
- Eu não sou ficção.
- És personagem de minha vida.
- Carne e osso.
- Insegura como num romance.
- Não há incertezas.
- Não chores.
- Agora eu me sinto como um retrato em prata gelatina.
- Noema: “Isso foi.”
- E estou em flou.
Cai o silêncio, “essa substância inescrutável que é a sustança da solidão.”
- Preciso de um conhaque.
- Make it two.
sábado, setembro 27, 2008
Almas que oscilam; perguntas sem resposta.
escrito por Manuela às 20:31 1 comentaram
domingo, setembro 14, 2008
Três anedotas
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escrito por Manuela às 02:04 1 comentaram
terça-feira, setembro 09, 2008
Alfama e as palavras
As palavras, elas estão aqui ao meu lado, e elas são palavras leves e doces e tímidas. Um dia, elas aparecem.
escrito por Manuela às 00:30 0 comentaram
sábado, setembro 06, 2008
Por que mudar?
Porque a mudança, de alguma maneira, me faz viva. E por que eu mudo (eu tento) a cada instante: sou como o rio. E, como disse antes, ando sem palavras. Quanto menos delas, melhor pra mim.
Mais do mesmo:
As coisas da casa, poema de Marcelo Sandman
1.
Ela agora só pode amar
Com a paixão contida
Da borboleta espetada na placa de isopor
(De vez em quando uma asa estala
e sai voando pela sala
e quer quebrar o abajur.)
2.
Trazia nas mãos pressurosas
O ramo das rosas do arrependimento
E no botão da rosa mais vistosa
A abelha venenosa
Que bulia por dentro
3.
A raiva invadiu a casa
Numa labareda violenta
Crestou tudo!
Agora os dois carregam baldes de água
Pra dentro,
Espionados pelos vizinhos,
Que olham de longe,
Por trás de gelosias engelhadas.
escrito por Manuela às 18:46 1 comentaram
quinta-feira, setembro 04, 2008
quarta-feira, setembro 03, 2008
Crônica da meia-noite
Eu perdi meu raciocínio.
O que é muito comum nos dias de hoje.
- Um Dry Martini, por favor. Não esse, é gin com vermouth e azeitona.
Aquele sentimento de estranheza. O drink é providencial.
escrito por Manuela às 02:29 2 comentaram