sexta-feira, dezembro 26, 2008

Ao novo ano


Esse é o mundo que construí. Com clichês, os pés na grama verde, os olhos no céu azul e duas canções para me lembrar que sonhar é preciso. Porque também de sonhos o meu mundo é feito; indestrutíveis, pairam sempre sobre as escolhas, os atos, as decepções e os sucessos. Argonauta dos sonhos, caminho pelo mundo que construí distribuindo sorrisos, lágrimas, passos, palavras e imagens. Nos últimos 366 dias, a alma pisciana tomou conta de mim, emprestando à vida esse ar brumoso que só o sonhar possui; aquela cara de fotografia antiga, meio desbotada. O ano que começou em meio à lágrimas de pesar transformou-se em mais um para não ser esquecido. Fevereiro é amarelo, maio é azul, julho é de um verde calmo e intenso, setembro é o mais doce e ardente dos vermelhos. Dezembro fecha o ano multicolorido e vibrante (como é a moda da estação, dizem-me as revistas). Não vale a pena rememorar (aqui) os momentos deste meu ano. Vale dizer que entre tristezas, alegrias, viagens, trabalho, estudo, cansaço, estão momentos dos mais especiais e pessoas maravilhosas. A elas (sabem quem são) sou deveras agradecida e espero que sigamos por 2009 afora com esses sorrisos de esperança no rosto.


Como fez a Iasa (e como é tradição) faço minha lista 2009

mais poesia

livros não lidos

trabalhar menos (e ganhar mais)

fotografar o inusitado e o belo

viajar para algum lugar de nome estranho (e para outro continente)

formar-me jornalista

tornar-me jornalista

deixar mais o cabelo ao vento

menos ansiedade

mais coragem

uma vida que inspire arte e expire amor



PS – novidade no mundo dos meus blogs é o Scanning, meu Tumblr. Tumbleblogging é umas das coisas mais divertidas que a internet já inventou.